Já
experimentou desamassar um papel? Você vai tentar de tudo, mas ele não
vai voltar ao normal. Já teve um coração quebrado? Igualzinho.
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
domingo, 29 de agosto de 2010
Medo de amar
Medo de amar? Parece absurdo, com tantos outros medos que temos que
enfrentar: medo da violência, medo da inadimplência, e a não menos
temida solidão, que é o que nos faz buscar relacionamentos. Mas absurdo
ou não, o medo de amar se instala entre as nossas vértebras e a gente
sabe por quê.
O amor, tão nobre, tão denso, tão intenso, acaba. Rasga a gente por dentro, faz um corte profundo que vai do peito até a virilha, o amor se encerra bruscamente porque de repente uma terceira pessoa surgiu ou simplesmente porque não há mais interesse ou atração, sei lá, vá saber o que interrompe um sentimento, é mistério indecifrável. Mas o amor termina, mal-agradecido, termina, e termina só de um lado, nunca se encerra em dois corações ao mesmo tempo, desacelera um antes do outro, e vai um pouco de dor pra cada canto. Dói em quem tomou a iniciativa de romper, porque romper não é fácil, quebrar rotinas é sempre traumático. Além do amor existe a amizade que permanece e a presença com que se acostuma, romper um amor não é bobagem, é fato de grande responsabilidade, é uma ferida que se abre no corpo do outro, no afeto do outro, e em si próprio, ainda que com menos gravidade.
E ter o amor rejeitado, nem se fala, é fratura exposta, definhamos em público, encolhemos a alma, quase desejamos uma violência qualquer vinda da rua para esquecermos dessa violência vinda do tempo gasto e vivido, esse assalto em que nos roubaram tudo, o amor e o que vem com ele, confiança e estabilidade. Sem o amor, nada resta, a crença se desfaz, o romantismo perde o sentido, músicas idiotas nos fazem chorar dentro do carro.
Passa a dor do amor, vem a trégua, o coração limpo de novo, os olhos novamente secos, a boca vazia. Nada de bom está acontecendo, mas também nada de ruim. Um novo amor? Nem pensar. Medo, respondemos.
Que corajosos somos nós, que apesar de um medo tão justificado, amamos outra vez e todas as vezes que o amor nos chama, fingindo um pouco de resistência mas sabendo que para sempre é impossível recusá-lo.
Martha Medeiros.
O amor, tão nobre, tão denso, tão intenso, acaba. Rasga a gente por dentro, faz um corte profundo que vai do peito até a virilha, o amor se encerra bruscamente porque de repente uma terceira pessoa surgiu ou simplesmente porque não há mais interesse ou atração, sei lá, vá saber o que interrompe um sentimento, é mistério indecifrável. Mas o amor termina, mal-agradecido, termina, e termina só de um lado, nunca se encerra em dois corações ao mesmo tempo, desacelera um antes do outro, e vai um pouco de dor pra cada canto. Dói em quem tomou a iniciativa de romper, porque romper não é fácil, quebrar rotinas é sempre traumático. Além do amor existe a amizade que permanece e a presença com que se acostuma, romper um amor não é bobagem, é fato de grande responsabilidade, é uma ferida que se abre no corpo do outro, no afeto do outro, e em si próprio, ainda que com menos gravidade.
E ter o amor rejeitado, nem se fala, é fratura exposta, definhamos em público, encolhemos a alma, quase desejamos uma violência qualquer vinda da rua para esquecermos dessa violência vinda do tempo gasto e vivido, esse assalto em que nos roubaram tudo, o amor e o que vem com ele, confiança e estabilidade. Sem o amor, nada resta, a crença se desfaz, o romantismo perde o sentido, músicas idiotas nos fazem chorar dentro do carro.
Passa a dor do amor, vem a trégua, o coração limpo de novo, os olhos novamente secos, a boca vazia. Nada de bom está acontecendo, mas também nada de ruim. Um novo amor? Nem pensar. Medo, respondemos.
Que corajosos somos nós, que apesar de um medo tão justificado, amamos outra vez e todas as vezes que o amor nos chama, fingindo um pouco de resistência mas sabendo que para sempre é impossível recusá-lo.
Martha Medeiros.
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Agora eu choro.
Eu fico aqui pensando que nós poderíamos fazer tudo ficar bem, mas nós simplesmente jogamos a culpa um no outro, nós tratamos o amor como um esporte... o golpe final me atingiu tão forte que eu continuo caída.
Eu não poderia ter me preparado para esta queda, destruída em pedaços jogados pelo chão estou. O amor verdadeiro alcança tudo, lembra que nós costumávamos tocar o céu?
Um raio não atinge o mesmo lugar duas vezes... quando você e eu dissemos adeus eu senti meu chão cair.
O amor é um presente mas nós o deixamos escapar em uma tempestade, nosso amor não pode renascer? traga-o de volta e nós vamos fazê-lo dar certo e eu estou na beirada, tentando apenas sobreviver, aqui estou eu andando nessa corda bamba oscilando, mas não vou me soltar, esperando por um vislumbre do brilho do sol. Eu sei que posso me reerguer, apenas me ajude... como se não houvesse furacão, somos apenas nós, estou disposta a viver ou morrer por nosso amor. Estou sentindo a sua falta, por favor não permita que o amor se perca.
Amor, nós podemos trazer aquele brilho de volta!
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Versos íntimos
Vês![...] Somente a ingratidão foi tua companheira inseparável!
Ascostuma-te á lama que te espera!
O homem, que, nesta terra miserável,
Mora, entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera.
Toma um fósforo. Acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.
[...]
Augusto dos Anjos
Ascostuma-te á lama que te espera!
O homem, que, nesta terra miserável,
Mora, entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera.
Toma um fósforo. Acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.
[...]
Augusto dos Anjos
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Você vai estar lá?
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Em nosso momento mais escuro, em meu desespero mais profundo você ainda vai se importar? Você vai estar lá? Em meus julgamentos e tribulações, em nossas dúvidas e frustrações, em minha violência, em minha turbulência por meus medos e confissões, minha angustia e minha dor, minha alegria e meu sofrimento na promessa de um outro amanhã, Nunca te deixarei partir. Porque você está sempre em meu coração.
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Quer saber.
Oi, Amor!
Sei que você pensa: já não faz nenhum sentido te chamar de Amor
...me perdoe, eu não consigo evitar, Amor! Minha mão discou teu número, foi sem querer;
Se acabou, diz pra mim o que é que eu faço pra acabar com a dor. Já rasguei o seu retrato, mas não se rasgou, eu trago na minha memória mil imagens de nós dois e os versos que escrevemos de uma história de amor sem fim, você virou a página e se esqueceu de consultar a mim. Quer saber? Quer saber, te liguei, foi Deus quem me deu a coragem para te dizer.Quer saber, não foi apenas por acaso, te liguei foi mesmo por querer. Quer saber, se a nossa história fosse nada você nem ia me atender.
[...]Bom te ver! Você tá bonito [...] Tantos segredos, os momentos lindos, aquela briga você lembra? nada só meu, nada só seu, é somente nosso...depois de tudo isso você diz que é capaz de se esquecer, Quer saber? Quer saber, eu sei que é mesmo uma loucura mas que tal uma proposta? [...]
-Trechos da musica "Quer Saber- Henrique Cerqueira"
muito ligado comigo. ;)
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